segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Sobre a feira

 
A feira de artesanato realizada na UCB e que faz parte do projeto realizada da mesma, além de cultural, foi de grande utilidade para sabermos um pouco mais sobre esses artesãos, como é feito o seu trabalho, quais as formas deles serem feitos, os materiais utilizados, o tempo de espera para a finalização de cada um, entre outros pontos, foi eficaz também na questão da vida desses artistas, observações sobre a vida pessoa, o quanto ganham, se estudaram, o tempo que eles tem para a confecção desses produtos e o tempo que sobra para eles diariamente e assim por diante. A partir desses itens que fomos descobrindo conforme as entrevistas, que podemos realizar todo um conhecimento mais aprofundando sobre esses profissionais, tirando a conclusão de que é um trabalho excelente, mas com pouco apoio e valorização.
Sobre os produtos

 
Há uma diversidade muito grande de materiais, alguns artesãos utilizam tecidos (seda, algodão, cetim), miçangas, madeiras, panos, massas, tintas, papéis enfim há uma diversidade em itens e a utilização de materiais recicláveis (garrafas, jornais, papéis, vidros).
Cada produto é gerado de uma forma, alguns como as bolsas de papéis recicláveis, demoravam conforme o tempo pois é utilizado cola e tintas e cada etapa só pode ser avançada conforme esse tempo de secagem, não tendo um tempo certo de finalização, outro caso de uma artesã eram panos de sedã em que é jogado uma tinta e a própria reação da tinta na seda era que desenvolvia o formato, seguimento e desenho do pano, fazendo com que cada um fosse exclusivo, outros produtos já tinham tempo e trabalho padronizados como caixas e costuras, tinham uma base de tempo mais precisa.
 
 
 

Entrevistas (sobre as artesãs)

 
Após entrevistar algumas artesãs, no geral pude perceber que a grande maioria tira por volta de um salário mínimo mensalmente por esse trabalho, que fazem realmente por prazer e que não utilizam essa renda como única para vida. As artesãs não tem  instrução para utilizar as mídias sociais em geral para a divulgação do seu trabalho, algumas já chegaram a tentar utilizar sites, mas por falta de tempo e por não saber qual estratégia seguir acabaram desistindo de optar por essa ferramenta. Grande parte não tem um controle exato de quais peças saem mais e não fazem pesquisa com o público de algum ponto em que o mesmo quisesse ver na peça, algo diferente ou inovador, somente em alguns casos de encomenda que modificam o seu padrão.
Não possuem um planejamento viável para expansão e inovação para esse trabalho tão belo, porém tem toda a garra e prazer em estar confeccionado esses produtos que representam  a cultura do nosso país.
Por  Ana Paula Schott
 

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